O encontro deste ano foi simplesmente ótimo. O tema Educação Infantil: Das políticas públicas as práticas pedagógicas, fez os participantes refletirem sobre o que a lei diz, em contrapartida ao que se aplica na prática em nossas salas de aula.
Algo que mais me chamou atenção no primeiro dia do encontro foi a emenda constitucional n° 56, que torna a pré escola e o ensino médio obrigatórios, ou seja, na redação, o Ensino obrigatório no Brasil, passa de 9 para 14 anos, abrangendo estas duas etapas.
Embora seja uma boa notícia para a pré escola, que passa, a partir de 2016, a receber mais recursos e benefícios, como material didático, a creche continua 'esquecida', pois não sendo obrigatória, o poder público não tem que mantê-la, ficando a critério ter ou não uma creche pública.
Outro ponto bastante interessante, que presenciei neste dia, aconteceu no minicurso sobre a musicalidade na EI. A forma como o professor utiliza a música para esta faixa etária, deixa a desejar quando se torna mecânico, quando a criança canta sem se dar conta do que está cantando, relacionando apenas a uma atividade: lanchar, escovar os dentes, etc.
Já no segundo dia, com o tema práticas pedagógicas, refletimos sobre o que trabalhar em turmas de EI: o presente, ou o futuro? Você pode achar estranha essa interrogação, mas eu explico.
Na EI, senão em todas as etapas da Educação, prepara-se o educando pensando no próximo ano: na creche ele deve estar preparado para a pré-escola, na pré-escola para a alfabetização e assim por diante. Durante este dia do encontro, entendemos e vimos a importância de se trabalhar o hoje, o agora, deixar de lado essa mania que o educador tem de se preocupar em adiantar o trabalho futuro: Se alfabetizamos uma criança na pré-escola, o que ela fará na sala de alfabetização? É uma pergunta óbvia, mas que muitos ainda insistem em contradizer.
Na continuação do minicurso, debatemos a importância da música pela música, sem objetivos de aprendizagem, apenas pelo prazer de ouvir e cantar, compreendendo sua letra, ou sua melodia.
Enfim, posso afirmar que foram dois dias de aprendizado, reflexão e debate, que acrescentarão muito a minha prática pedagógica, e enriquecerá o currículo dos graduandos presentes. Concluo este texto, convidando meus amigos e colegas educadores a participar sempre de eventos como estes, pois são gratificantes demais. Um grande abraço e até o próximo texto...
Na EI, senão em todas as etapas da Educação, prepara-se o educando pensando no próximo ano: na creche ele deve estar preparado para a pré-escola, na pré-escola para a alfabetização e assim por diante. Durante este dia do encontro, entendemos e vimos a importância de se trabalhar o hoje, o agora, deixar de lado essa mania que o educador tem de se preocupar em adiantar o trabalho futuro: Se alfabetizamos uma criança na pré-escola, o que ela fará na sala de alfabetização? É uma pergunta óbvia, mas que muitos ainda insistem em contradizer.
Na continuação do minicurso, debatemos a importância da música pela música, sem objetivos de aprendizagem, apenas pelo prazer de ouvir e cantar, compreendendo sua letra, ou sua melodia.
Enfim, posso afirmar que foram dois dias de aprendizado, reflexão e debate, que acrescentarão muito a minha prática pedagógica, e enriquecerá o currículo dos graduandos presentes. Concluo este texto, convidando meus amigos e colegas educadores a participar sempre de eventos como estes, pois são gratificantes demais. Um grande abraço e até o próximo texto...
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