Bem vindos!

É um prazer imenso poder compartilhar meus pensamentos, minhas realizações, meu trabalho com pessoas tão importantes e interessadas no tema. Espero que gostem e postem muitos comentários. Um grande abraço e SEJAM BEM VINDOS.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Sequência para trabalhar com tirinhas e gibis.

 Amei o projeto, espero que gostem! 
Se quiserem usar em suas turmas, é só adequá-lo...

Pré II
Área de conhecimento: Linguagem Oral e Escrita
Tema: O mundo encantado das histórias em Quadrinhos.
Tempo previsto: Novembro e Dezembro

Conteúdos:
• Manuseio de diferentes tirinhas;
• Leitura de diversas revistas em quadrinhos;
• Escrita/cópia de nome de alguns personagens que aparecem em histórias lidas;
• Roda de conversa envolvendo relatos de fatos acontecidos em algumas histórias lidas e também vivenciados pelas crianças;
• Escrita de histórias baseadas nas tirinhas manuseadas;
• Ler algumas histórias e pedir que recontem oralmente e depois tentem escrever.
• Dramatização de algumas histórias lidas.

Habilidades:
• Familiarizar-se com a escrita por meio do manuseio de tiras em quadrinho;
• Interessar-se pela leitura de gibis;
• Interessar-se por escrever palavras e frases, ainda que de maneira não convencional;
• Relatar suas vivencias argumentando suas idéias e ponto de vista;
• Participar de diferentes atividades que envolvam leitura e escrita;
• Produzir textos, com a ajuda do professor;
• Escutar, recontar e dramatizar fatos ampliando sua capacidade comunicativa.

Atividades:

1. Atividade desencadeadora
OD. A professora irá levar para sala diferentes gibis para que as crianças possam manuseá-los à vontade. Deixar que percebam a diferença entre gibi e livro. Levantar questionamentos. Especificar todas as características de uma história em quadrinhos: formato, tipo de texto e diferença dos balões.

2. Apresentar (no gibi) o que é uma tira em quadrinho
OD. Separar alguns gibis e mostrar para as crianças como são as tiras, em seguida ler algumas para o grupo.
Depois mostrar uma sequência de três quadrinhos, formando uma tirinha para junto com a turma produzir uma pequena história. Ir escrevendo na lousa de acordo como eles forem falando, depois fazer as devidas intervenções para que percebam como se forma a escrita de um texto.

3. Leitura de uma tira.
OD. Distribuir a cópia de uma mesma tira para as crianças e em roda a professora deverá ler com o acompanhamento dos alunos. (ou deixar um aluno que já estiver lendo fazer a leitura).
O professor deverá propor para algumas crianças lerem as tiras para os amigos. Após leitura, deverão colorir.

4. Dar um título para a tira
OD. O professor entregará uma folha para cada aluno com o xérox de uma tira, onde após leitura em grupo, deverão escolher um título e escrever de acordo com suas hipóteses. (previamente deverão ser formados grupos de crianças para troca de informações).

5. Escrevendo nome dos personagens
OD. A professora irá ler uma história da Mônica. Depois irá escrever com a ajuda da turma o nome dos personagens no blocão. Feito isso, entregar para os alunos uma folha com os desenhos dos personagens para que escrevam de acordo com suas hipóteses (não deixar que vejam no blocão).

6. Escrevendo uma história
OD. Usando uma tirinha formada por três cenas, a professora irá apresentar a cada dia uma parte da história para que as crianças possam ir construindo aos poucos. Explorar bem cada cena antes de iniciar o processo de construção da história. Após o encerramento (no 3º dia) as crianças receberão no caderno o desenho da história completo e farão a escrita/cópia da mesma.

7. Contorne o nome dos personagens
OD. Distribuir uma folha com várias palavras, inclusive o nome de alguns personagens já trabalhados e pedir que as crianças encontrem-os. As crianças que já sabem ler ou estão silábicas deverão fazer a atividade sem apoio, as demais deverão receber uma tarja contendo a imagem do personagem e seu nome.

8. Lendo e reescrevendo uma história
OD. Contar para as crianças mostrando as tirinhas a história “O acidente”, depois entregar uma tirinha que trás uma história parecida para que elas recontem, mas de forma diferente.

9. Forme outros nomes com as letras do nome da Mônica
OD. Distribuir uma folha para cada criança com o nome da Mônica (escrito na vertical), onde deverão escrever os nomes das crianças da sala que comecem com a mesma letra.
Caso não tenha nenhuma criança com a letra pedida, pedir que pensem em outra ou sugerir algumas.

10. Criando um final para a história
OD. Apresentar uma tirinha pra turma e ir escrevendo na lousa a história deixando-os fazer intervenções quando quiserem, sendo que o final da história deverá ser produzido pela turma.

11. Coloque a tira em ordem
OD. Distribuir 3 quadrinhos e pedir que organizem a tira corretamente. Depois produzir uma história com o grupo de acordo com as tirinhas. Organizar no blocão e pedir que copiem.
Depois dividir a turma em três grupos e pedir que dramatizem a história produzida.

12. Leitura de gibis
OD. Deixá-los escolher e manusear os gibis da sala. Após um tempo pedir que cada criança escolha e leia uma história para a turma.

13. Leitura de tira
OD. Distribuir uma folha faltando a escrita do último quadrinho. Ler com eles e pedir para o grupo inventar um final.
Em seguida o professor escreverá na lousa, que servirá de apoio para quem precisar.

14. Produção de texto individual
OD. Entregar uma tirinha de três cenas para que cada criança possa produzir seu texto individual. Depois cada uma irá “ler” o que produziu para a turma.


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Mais atividades Natalinas.

Essas atividades foram retiradas do blog:

http://jesusinfantil.blogspot.com

Assim não dá! Não exibir os desenhos das crianças nas paredes da escola.

 Achei interessante o texto, acredito que também irão gostar.

 
Na tentativa de criar um ambiente familiar para a meninada, muitas escolas de Educação Infantil optam por enfeitar as paredes com personagens de desenho animado e cenas de contos de fadas. A iniciativa, por mais bem intencionada que seja, não dá às crianças a chance de interagir com o espaço e pode acabar reforçando estereótipos. A escola que faz uma decoração com imagens desse tipo acaba mostrando aos pequenos que não quer que eles marquem o ambiente em que trabalha com produções próprias.

Além disso, os personagens escolhidos nem sempre são familiares a todos. Muitos desenhos representam mais a visão que o adulto tem dos interesses infantis do que o universo em que a meninada vive.

Em vez de pendurar em murais e varais exclusivamente as produções dos adultos, é mais interessante usá-los como espaço de reversibilidade, capaz de abrigar diferentes produções dos pequenos ao longo do ano, de acordo com o plano de trabalho desenvolvido pelo professor.

Com isso, eles se veem naquele espaço, se identificam com o ambiente e podem perceber e comentar as semelhanças e diferenças entre seus trabalhos e os dos colegas. 

Ao participar do local em que passam boa parte do dia, os alunos entendem que a escola se interessa pelo aprendizado e valoriza o esforço de cada um. É uma ótima maneira de dar aos pequenos um ambiente familiar, em que se sintam, de fato, acolhidos e prestigiados.

Consultoria Maria Paula Zurawski, mestre em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), professora titular do Instituto Superior de Educação Vera Cruz, de São Paulo, SP.



Mais textos interessantes sobre o tem em: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/

sábado, 20 de novembro de 2010

III Encontro de Pedagogia da UFPB Bananeiras - Ed. Infantil

      O encontro deste ano foi simplesmente ótimo. O tema Educação Infantil: Das políticas públicas as práticas pedagógicas, fez os participantes refletirem sobre o que a lei diz, em contrapartida ao que se aplica na prática em nossas salas de aula.
     Algo que mais me chamou atenção no primeiro dia do encontro foi a emenda constitucional n° 56, que torna a pré escola e o ensino médio obrigatórios, ou seja, na redação, o Ensino obrigatório no Brasil, passa de 9 para 14 anos, abrangendo estas duas etapas. 
        Embora seja uma boa notícia para a pré escola, que passa, a partir de 2016, a receber mais recursos e benefícios, como material didático, a creche continua 'esquecida', pois não sendo obrigatória, o poder público não tem que mantê-la, ficando a critério ter ou não uma creche pública.
       Outro ponto bastante interessante, que presenciei neste dia, aconteceu no minicurso sobre a musicalidade na EI. A forma como o professor utiliza a música para esta faixa etária, deixa a desejar quando se torna mecânico, quando a criança canta sem se dar conta do que está cantando, relacionando apenas a uma atividade: lanchar, escovar os dentes, etc.
        Já no segundo dia, com o tema práticas pedagógicas, refletimos sobre o que trabalhar em turmas de EI: o presente, ou o futuro? Você pode achar estranha essa interrogação, mas eu explico.
        Na EI, senão em todas as etapas da Educação, prepara-se o educando pensando no próximo ano: na creche ele deve estar preparado para a pré-escola, na pré-escola para a alfabetização e assim por diante. Durante este dia do encontro, entendemos e vimos a importância de se trabalhar o hoje, o agora, deixar de lado essa mania que o educador tem de se preocupar em adiantar o trabalho futuro: Se alfabetizamos uma criança na pré-escola, o que ela fará na sala de alfabetização? É uma pergunta óbvia, mas que muitos ainda insistem em contradizer.
      Na continuação do minicurso, debatemos a importância da música pela música, sem objetivos de aprendizagem, apenas pelo prazer de ouvir e cantar, compreendendo sua letra, ou sua melodia.
       Enfim, posso afirmar que foram dois dias de aprendizado, reflexão e debate, que acrescentarão muito a minha prática pedagógica, e enriquecerá o currículo dos graduandos presentes. Concluo este texto, convidando meus amigos e colegas educadores a participar sempre de eventos como estes, pois são gratificantes demais. Um grande abraço e até o próximo texto...

domingo, 14 de novembro de 2010

Algumas Atividades Natalinas

Todo Dia é Dia de Brincar

         Não adianta discutir, apelar ou retrucar, a brincadeira sempre fará parte do cotidiano infantil. Mesmo que a criança não possa viver plenamente sua infância, ela sempre encontrará uma forma de brincar, nem que seja fingindo que o trabalho ou a responsabilidade confiada, sejam um faz de conta. Em nossa sociedade, muitas crianças ainda são obrigadas pelas circunstâncias a trabalhar, embora o crescimento da amplitude dos projetos sociais tenha chegado aos 'cantinhos' mais distantes do País. Infelizmente ainda não conseguiu atingir toda a população, se é que essa é a solução para este problema...
       Direcionando o foco para a sala de aula, avaliemos a situação: se as crianças não tem (ou mesmo as que tenham) acesso a brinquedos e brincadeiras, vamos ao menos tentar sanar a situação, tirando um pouquinho do tempo que temos com elas para BRINCAR. Se todos os dias, tirarmos no mínimo 20 minutos, para uma brincadeira, acompanhada pelo professor, veremos uma melhoria na atenção dessas crianças, pois verão na escola, um lugar divertido, estimulante e acolhedor, valorizando, dessa forma, o pouco tempo que tem para dedicar a escola.

            

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Lecionar para a Educação Infantil: realização ou castigo?

            Quantas vezes não ouvimos de professores de creches e pré escolas, reclamações acerca dos motivos que os levaram a lecionar nessa etapa? Perseguição política, falta de opção, ou até mesmo, fuga da indisciplina presente no Ensino Fundamental? Vários são os motivos, poucos os que fogem a essa terrível realidade.

            Nos casos em que é opção do educador lecionar nessa etapa, surgem críticas do tipo: "Você está se perdendo nessa turma, quando poderia estar em outra mais 'avançada'".Não é importante esta etapa do ensino? Para que ela existe então?

            É preciso mudar o pensamento das pessoas em relação a Educação Infantil. Este não é um espaço exclusivo de brinacadeiras onde qualquer pessoa pode assumir uma turma com um mínimo, ou nenhuma qualificação, pois é nessa etapa que as crianças aprendem mais, inclusive em termos de atitudes e conceitos que as acompanham por toda a vida, mesmo que seja através de brincadeiras e faz de conta. Se é difícil fazer um adulto compreender que o lugar do lixo não é no meio da rua ou na calçada, uma criança que aprende a preservar o meio ambiente nessa idade, mesmo quando adulta, dificilmente conseguirá fazer o contrário.

            Para mim, é uma grande realização lecionar nessa etapa: ver a expressão de felicidade no rosto de uma criança que acaba de descobrir algo novo, é simplesmente gratificante. Fazendo o que gosto, amando o que faço, sigo realizando os meus sonhos profissionais, e os sonhos de meus educandos, a cada dia.